Bombas, homens bombas. O século XXI começou com atentados terríveis. Milhares de vidas se perderam em meio aos atentados em setembro de 2001, e a guerra contra fantasmas foi declarada. Afinal, o que é terrorismo e quem são esses terroristas? Se a queda do muro de Berlim foi o marco do fim de um conflito ideológico entre duas superpotências durante o século XX, o atentado de 11 de Setembro de 2001 inaugurou uma nova política externa dos Estados Unidos e, consequentemente, criou um ambiente de medo e hostilidade a estrangeiros em vários lugares do mundo.
Você, pode puxar, rapidamente, na memória e se lembrar de que, em 2000, não sabíamos o que era Google, e o Afeganistão era apenas um país distante e muito pobre. Não sabíamos que havia água em Marte e na Lua, nosso sistema solar possuía nove planetas e o Brasil era apenas mais um país emergente, sem muita importância no cenário mundial. Quanta coisa mudou em pouco mais de uma década. Nosso século começou há poucos anos anos, mas já percebemos que será intenso, de grandes alterações, tanto no ambiente tecnológico como na comunicação. Os meios de comunicação, como internet e celular, tornaram-se extremamente populares no inicio do século, facilitando a circulação das informações e formando a base para uma cultura diferente, mais dinâmica, mas com um futuro ainda incerto.
Conseguimos perceber que os filmes de ficção do século XX não exageravam muito sobre certos avanços tecnológicos. Livros que podem se conectar à internet, sondas espaciais que estão a milhões de quilômetros da Terra, petróleo sendo retirado de profundidades inimagináveis. Ou, por outro lado, guerras e conflitos entre homens bem armados contra camponeses fanáticos munidos de paus, pedras e bombas.
Sim, nosso século começou. Catástrofes ambientais mostram o quanto somos indefesos diante do poder da natureza e, mesmo com todos os avanços tecnológicos, não conseguimos prever terremotos ou reverter a poluição. Com as mudanças climáticas, o futuro da humanidade depende do bom senso e da capacidade humana de se adaptar às novas condições climáticas que o planeta terá em poucas décadas.
E, novamente, guerras. O século XXI foi o período que experimentou a guerra contra o terror, contra os extremos. Bandeiras sem pátria, com fé cega, se levantaram em diferentes regiões do planeta, conclamando que camponeses, criadores de cabra, homens simples, com mãos calejadas, se armassem de bombas e partissem contra alvos ocidentais, contra nações que impunham uma cultura, submetendo povos e regiões inteiras à miséria. O ocidente usa todas as armas que tem: bombas teleguiadas, armas de destruição em massa ou o simples boicote de contra o terrorismo já matou, somente no Iraque, mais de um milhão de pessoas. Mesmo com os inúmeros avanços tecnológicos, não conseguimos avançar em pontos importantes para o desenvolvimento social do planeta, como o combate à fome, miséria e aos genocídios que ocorrem em diversas regiões do globo.
Já andamos sobre o solo firme do século XXI experimentando a intensidade de uma época que inaugurou a acessibilidade da informação e, assim, nos assombramos mais e mais com as atrocidades que o ser humano pratica em diferentes regiões do planeta. Será que todas as tragédias sempre ocorreram e não sabíamos? Enfim, a globalização aproxima e afasta, tornando os homens mais próximos, mas através de fios virtuais, menos humanos e mais frios.
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