O café é uma bebida produzida a partir dos grãos torrados do fruto do cafeeiro. É servido tradicionalmente quente, mas também pode ser consumido gelado. O café é um estimulante, por possuir cafeína — geralmente 80 a 140 mg para cada 207 mL dependendo do método de preparação.
Em alguns períodos da década de 1980, o café era a segunda mercadoria mais negociada no mundo por valor monetário, atrás apenas do petróleo. Este dado estatístico ainda é amplamente citado, mas tem sido impreciso por cerca de duas décadas, devido à queda do preço do café durante a crise do produto na década de 1990, reduzindo o valor total de suas exportações. Em 2003, o café foi o sétimo produto agrícola de exportação mais importante em termos de valor, atrás de culturas como trigo, milho e soja. Minas Gerais é o estado com maior produção de café do Brasil.
Com o desenvolvimento da cafeicultura no Brasil, a província de São paulo, principal encontro econômico do café, assim chamados os produtores de café, transforma o conceito da era do açúcar. A diferença era que para os senhores de engenho, a fazenda fazia parte de todo o seu universo, enquanto que os proprietários das fazendas de café ganhavam importância na vida política e econômica do Segundo Reinado.
Os Barões do café tinham, além das fazendas, casas em vila urbanizadas. Construíram chácaras nos arredores elegantes da cidade, onde passavam a maior parte do ano. O desenvolvimento dos meios de comunicação possibilitava o controle sobre os fazendeiros, que estavam mais perto da política, não ficando isolados dos acontecimentos. Era comum os os Barões do Café possuírem bancos, lojas, comércio e indústria.
Para tantas atividades era necessário um número maior de pessoas que tinham de morar na cidade. O crescimento urbano passa a exigir uma estrutura mais apropriada. Casas, iluminação, abastecimento de água, transporte para garantir condições de moradia nos centros urbanos.
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