domingo, 26 de agosto de 2012
BRASIL E A GUERRA DA CISPLATINA
O país, atualmente chamado de Uruguai, foi anexado ao Brasil ainda no período de D. João VI, com o nome de Província Cisplatina. Em 1825, um grupo de nacionalistas uruguaios, apoiados pela Argentina. Iniciou a luta armada pela independência da província.
Dom Pedro I, em vez de reconhecer o fato, já que enfrentava dificuldade para o reconhecimento da soberania brasileira, preferiu envolver o Brasil em outra guerra inútil e dispendiosa, que durou três anos e só chegou ao final por imposição da Inglaterra.
Depois da Independência, criaram-se dois partidos políticos no Uruguai, o Partido Blanco e o Partido Colorado.
Em 1851, Oribe (Partido Blanco) tomou o poder e, com o apoio do ditador Rosas (argentino), tomou Montevidéeu (capital do país), prejudicando a liberdade comercial da região.
Após os bloqueios, as tropas brasileiras sob o comando de Duque de Caxias e apoiadas por tropas uruguaias e argentinas, inimigas de Oribe e Rosas, invadiram o Uruguai e depuseram Oribe. Depois venceram as tropas de Rosas, colocando um ponto final na tentativa de conquistar Paraguai, Eruguai e o Rio Grande do Sul.
A invasão do Uruguai foi motivada pelo roubo do gado das fazendas gaúchas pelos blancos de Aguirre.
Auxiliadas pelos colaboradore, as tropas brasileiras venceram as de Aguirre e o poder uruguaio foi entregue a um líder colorado aliado ao Brasil.
O CICLO DA BORRACHA
Desde 1877, o látex extraldo de uma planta nativa da floresta tropical da América do Sul figurava entre os produtos exportáveis da Amazônia.
À medida que se conhecia o produto, as necessidades aumentavam. Logo a procura do látex era cada vez maior, no final do século XIX até a primeira década do século XX. A região se beneficiou dessa produção. Principalmente porque era usada para os pneus dos automóveis. A exploração da borracha chegou até o meio do Amazonas. Esse período da borracha até hoje tem vestígios do esplender material, riqueza que nunca se imaginava. Houve aumento da população e também muitos conflitos. No entando, 25 anos antes de 1910, a semente da seringueira foi levada pelos ingleses para o sudeste da Ásia, onde foi cultivada em grandes plantações. Quando a borracha asiática apareceu no mercado, o preço era menor, Além disso, era de melhor qualidade e portanto o preço da borracha amazônica foi derrubada. Assim, acaba o ciclo da mesma maneira que começou.
O BRASIL E O SEU PARLAMENTO_part II
CAMPANHA ABOLICIONISTA
A medida em que o café propicia grande desenvolvimento econômico ao setor da autocracia rural, as divergências no interior da camada dominante se aprofundavam.
Nas regiões onde a produção do café era tradicional, outros produtos começaram a surgir.
Enquanto a aristocracia agrária decadente, principalmente no Vale do Paraíba, apegava-se ao trabalho escravo para manter seu patrimônio, o fazendeiros de café do sul já estavam implantando o trabalho assalariado de imigrantes. Essa mão-de-obra foi a maior força entre os grupos dominantes no final do Segundo Reinado, que trouxe as idéias republicanas.
O progresso obtido com o café e com a mão-de-obra imigrante assalariada possibilitou as campanhas abolucionistas. O risco de perder seus lucros, pois estava difícil comprar escravos, aínda correndo o risco dele fugir ou ficar doente, levou muitos cafeicultores a aderir à causa abolucionista.
A Inglaterra, que em 1807 havia suprimido o comércio de escravos em suas colônias, não conseguiu resultados imediatos no Brasil, Acordo de 1830 à 1831, que proibia o tráfico, não foi cumprido . Diante disso, as embracações que traziam africanos eram aprisionadas.
Em 1845, a ''Lei Bill Aberdeen'', autorizava a prisão de navios negreiros. Como o governo não podia impedir, a única solução era criar uma lei interna que pouco a pouco acabaria com o trabalho escravo. foi a ''Lei Eusébio de Queiróz'' (1850), que proibia o tráfico de negros.
Em 1866, foi dada a liberdade para o escravo que fosse como soldado combater na Guerra do Paraguai. A ''Lei do Ventre Livre'' (1871) libertava todos os filhos de escravos nascidos no Brasil.
Em 1855, assina-se a ''Lei do Sexagenário'', que declarava livres os escravos com mais de 65 anos. No entanto, poucos chegavam aos 60 anos, devido a vida difícil que levavam. Essa lei era mais interessante para a escravatura do que para os abolicionistas, pois libertava um escravo que não tinha mais condições e servia pouco ao proprietário.
O Brasil era o último país escravocata das Américas. No dia 13 de maio de 1888, a ''Lei Áurea'' assinada pela Princesa Isabel aboliu definitivamente todos os escravos. Com este ano quebram-se todos os laços que ligavam ao passado colonial, mas a resistência ainda era grande.
A luta era política para o fim da escravidão, conhecida como campanha abolicionista. Participavavm dessas lutas intelectuais, jornalistas, políticos e escritores como Joaquim Nabuco e Castro Alves. Mas não foi só a elite que fez o movimento. O fim da escravidão era exigido pelo capitalismo industrial para o desenvolvimento econômico do país. Na realidade ninguém lutou ou resistiu à escravidão mais do que os próprios negros escravos.
Nada adiantou a ''Lei Áurea'', a situação do negro continuava exatamente igual ou mais difícil. Não tinham dinheiro, nem moradia, não encontravam emprego e não tinham ajuda do governo.
Muitos ex-escravos pediam para trabalhar com os seus antigos donos, mesmo sendo explorados. Outros ficaram marginalizados e a maioria não conseguia se integrar ao desenvolvimento sócio-econômico do país.
A crise do Império de D. Pedro II, foi consequência de fatores econômicos, sociais e políticos, que fizeram importantes setores da sociedade chegar a uma conclusão: ''A Monarquia precisava ser superada para dar lugar a um regime político mais moderno para os problemas da época''.
As questões que levaram o Império a entrar em crise foram:
QUESTÃO ABOLICIONISTAS
Os senhores de escravos do Vale do Paraíba e da Baixada Fluminense não queriam a abolição da ecravidão e ainda não tinham sido indenizados pelo governo. Sentiram-se abandonados e começaram a apoiar a causa republicana. Em 1873, realizou-se, na Província de São Paulo, a Convenção de Itu, oficializando a criação do Partido Republicano Paulista. Estavam presentes os Barões de Café, industriais e intelectuais que viam a possibilidades de modernização política.
QUESTÃO REPUBLICANA
Em diversos movimentos sempre se fazia presente a idéia republicana, com a inconfidência Mineira, Conjuração Baiana, Revolução de Pernambuco e Confederação do Equador, mas só em 1870 esses movimentos ganharam mais adeptos. O Brasil era o único país que mantinha o Regime Monárquico.
QUESTÃO RELIGIOSA
Em 1872, D. Vidal e D. Macedo, bispos de Olinda e Belém, resolveram seguir a ordem do Papa Pio IX, punindo irlandeses que apoiavam a maçonaria. D. Pedro II tinha carta simpatica pela maçonaria e decidiu intervir. O imperador ordenou que os bispos voltassem atrás em suas decisões, mas não foi atendido. A insubordinação dos religiosos custou-lhes a condenação por 4 anos de prisão com trabalhos forçados. Os bispos acabaram sendo anistiados, mas o incidente deixou clara a impossibilidade de se manter a união da Igreja e do Estado. Os religiosos passaram a aderir às causas da República. Contudo, o Imperador foi perdendo a simpatia pela Igreja Católica.
QUESTÕES MILITARE
Após a Guerra do Paraguai, o Exército brasileiro se destaca na sociedade. O monarca não reconhecia a importância, acreditava não ser necessário exército, pois o poder das decisões políticas eram civis.
O Brasil tinha um exército esquecido, mal organizado, mal instrumentado e mal pago (Eduardo Prado). A idéia de uma melhor valorização fez com que os oficiais aceitassem os ideais republicano.
Foi em meio a essa situação que surgiu em 1884 a quetão militar, provocada pela revolta de grandes chefes do exército, como o Marechal Deodoro da Fonseca, contra a punição ao Tenente Coronel Antônio Sena Madureira (favorável a abolição) e ao Coronel Ernesto Augusto da Cunha Matos (denunciou a corrupção por política).
D. Pedro, percebendo a difícil situação e o isolamento, apresentou à Câmara dos Deputados um programa de reformas políticas como:
- liberdade de fé religiosa;
- liberdade de ensino e seu aperfeiçoamento;
- autonomia para as províncias;
- mandato temporário para os senadores.
Entretanto, as reformas chegaram tarde demais. No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca assumiu o comando das tropas, ocupando o quartel-general do Rio de Janeiro, à noite e constituiu o Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
O BRASIL E O SEU PARLAMENTO_Part I
REVOLUÇÃO PRAIEIRA_1848 a 1850
A instabilidade existente nas províncias na época da instalação da Regência foi neutralizada. Em 1841, foram derrotados os baianos; em 1842, os levantes libertam São Paulo e Minas; em 1845, o fim da Revolução Farroupilha. Nessa pacificação destacou-se o então Barão de Caxias (por esse feito, elevado a Conde).
Em 1848, em Pernambuco, a Revolução Praieira retomava a luta pela liberdade, por mudanças sociais e políticas, melhores condições de vida, reforçando o ideal republicano de Pernambuco, a população sofria grandes dificuldades. Somente o grande proprietário de terras é que não tinha problemas ou os membros da família Cavalcanti. A grande revolta da população deu-se o nome de Praieira, pois o jornal de maior circulação, chamado ''Diário Novo'', que localizava-se na rua da Praia, publicou o ''Manifesto do Mundo'', escrito por Borges da Fonseca, neste apareceram as reivindicações:
- voto livre e universal;
- nacionalização do comércio que estava na mão dos portugueses;
- abolição do trabalho escravo;
- instalação da República;
O QUE É PARLAMENTO?
Parlamento é o sistema de governo no qual o primeiro-ministro, escolhido pelo Parlamento ou Congresso, é o chefe do poder executivo.
Em 1847, começa o parlamentarismo no Segundo Reinado, o chefe do ministério é encarregado de organizar o gabinete do governo.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
O TRANSPORTE PÚBLICO URBANO - Nosso transporte em áreas metropolitanas
A frota de ônibus urbanos somou em 1999, 94 mil veículos que transportam 50 milhões de passageiros a cada dia útil. Dados de pesquisa divulgados pela Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbanos dão conta de que o número de passageiros nas grandes cidades tem diminuido.
Entre as nove cidades avaliadas, incluindo ou não áreas metropolitanas, São Paulo, Campinas, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro, Goiânia e Porto Alegre, a redução média foi de 3,6% entre 1995-1996 e de 5,5% entre 1997 e 1998. As quedas mais sensíveis foram registradas em São Paulo, Campinas, Salvador e Recife. Na busca de causas possíveis para explicar o fato contam-se o aumento do número de motociclistas, transportes escolares, fretamento e transportes clandestinos e alternativos, como vans, peruas e micro-ônibus, mas há também o desemprego como efeito da política econômica em ação, que moderniza e automatiza as atividades tradicionais. Não é sem motivos que causam tanta polêmica a adoção de catracas eletrônicas nos próprios ônibus urbanos, pela ameaça de desempregar os cobradores. Encontrou-se um sistema de acomodação das partes para garantir a estes a continuação da atividade.
OLIMPÍADAS 2000 SYDNEY - Juramento Olímpico
A frase ''O importante nao é vencer, mas competir'' foi regidida como juramento pelo barão de Coubertin para os jogos de Antuérpia-1920. Coubertin ficou inspirado depois de ouvir a frase em 1908, em um serviço religioso durante os jogos de Londres.
BRASIL E O ATO ADICIONAL DE 1834
O Ato Adicional de 1834 foi um projeto de reforma Contitucional que visava:
suprimir o Conselho de Estado;- transformar os Conselhos Gerais das províncias em Assembléias Legislativas;
- converter a sede do governo central em município neutro, também tendo sua Assembléia Legislativa própria;
- instituir Regência Una.
O Ato Adicional de 1834 fez desencadear as várias revoltas já citadas: a Cabanagem, no Pará, a Sabinada na Bahia, a Balaiada no Maranhão e a Revolução Ferroupilha no Rio Grande do Sul. Assim como o Ato Adicional pretendeu estabelecer novas normas constitucionais para culminar com a adoção da Regência Una, e depois, a maioridade, os Atos Institucionais a partir de 1964 modificaram as normas constitucionais vigentes desde 1946 até chegar a Constituição de 1988.
REVOLTA DOS ESCRAVOS
Durante a escravidão foram vários os movimentos para o término da escravidão. Houve revolta dos negros contra a escravidão, formam-se quilombos para o refúgio do escravos que não aceitavam o tratamento imposto por seus proprietários. Esses quilombos eram para abrigar e proteger os escravos que fugiam, o primeiro que se iniciou em 1575 na Bahia era um verdadeiro forte. Alguns dos quilombos se tornaram conhecidos como o quilombo dos Palmares que abrigava mais de 10.000 escravos no Estado do Alagoas. Palmares legislou, comerciou e manteve forças armadas hierarquizadas. Seu Tempo de duração, quase 50 anos, ficou conhecido como Reino Negro dos Palmares.
PROTESTOS NATIVISTAS
O período colonial encontra descontentamento, que nasceu com o fim do ciclo de ouro, quando no Centro-Sul do Brasil se desenvolva populacionalmente e materialmente. O rigor governamental, as retrições sobre o nativo e a participação da burocracia, investindo nas oficinas, para a formação de Forças Armadas, a noção de que a riqueza do solo brasileiro estava indo para a metrópole que enriquecia causaram protestos.
Protestos corajosos mas mal-sucedidos, como a Inconfidência Mineicia do movimento resultou na prisão dos sonhadores. Após a prisão, todos foram julgados e Tiradentes __ Joaquim José da Silva Xavier __ foi entorcado por ordem de D. Maria I. Seu corpo foi cortado e posto em exposição em pontos estratégicos, para que servisse de lição a quem mais ousasse pensar em contrariar a determinação da Corte. Em 1798, surge a Conjuração Baiana ou dos Alfaiates em Salvador. Sonho de igualdade entre escravos, mulatos, ex-escravos, solra (1789), por causa da alta taxa de ouro a pagar para a metrópole, quando as minas estavam se esgotando. Juristas, militares, clérigos, poetas e mineradores ousavam dizer que era hora de Minas Gerais se separar da Corte portuguesa. Só que uma denúndados e alfaiates. Também sofreram repressões: João Dias de Deus, Manuel Faustino e o soldado Luiz Gonzaga, além de sete outros conjurados.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
BRASIL E AS MUDANÇAS QUE VIERAM COM O CAFÉ
O café é uma bebida produzida a partir dos grãos torrados do fruto do cafeeiro. É servido tradicionalmente quente, mas também pode ser consumido gelado. O café é um estimulante, por possuir cafeína — geralmente 80 a 140 mg para cada 207 mL dependendo do método de preparação.
Em alguns períodos da década de 1980, o café era a segunda mercadoria mais negociada no mundo por valor monetário, atrás apenas do petróleo. Este dado estatístico ainda é amplamente citado, mas tem sido impreciso por cerca de duas décadas, devido à queda do preço do café durante a crise do produto na década de 1990, reduzindo o valor total de suas exportações. Em 2003, o café foi o sétimo produto agrícola de exportação mais importante em termos de valor, atrás de culturas como trigo, milho e soja. Minas Gerais é o estado com maior produção de café do Brasil.
Com o desenvolvimento da cafeicultura no Brasil, a província de São paulo, principal encontro econômico do café, assim chamados os produtores de café, transforma o conceito da era do açúcar. A diferença era que para os senhores de engenho, a fazenda fazia parte de todo o seu universo, enquanto que os proprietários das fazendas de café ganhavam importância na vida política e econômica do Segundo Reinado.
Os Barões do café tinham, além das fazendas, casas em vila urbanizadas. Construíram chácaras nos arredores elegantes da cidade, onde passavam a maior parte do ano. O desenvolvimento dos meios de comunicação possibilitava o controle sobre os fazendeiros, que estavam mais perto da política, não ficando isolados dos acontecimentos. Era comum os os Barões do Café possuírem bancos, lojas, comércio e indústria.
Para tantas atividades era necessário um número maior de pessoas que tinham de morar na cidade. O crescimento urbano passa a exigir uma estrutura mais apropriada. Casas, iluminação, abastecimento de água, transporte para garantir condições de moradia nos centros urbanos.
terça-feira, 7 de agosto de 2012
BRASIL E A REVOLTA DE FELIPE DOS SANTOS
Minas Gerais - 1720
Ocorreu como consequência dos crescentes tributos aplicados por Portugal em Minas Gerais. A rebelião começou quando o governo português proíbe a circulação de ouro em pó coisa comum na região (a moeda corrente eram as gramas de ouro em pó). Para o ouro circular, Portugal determinou que todo ouro extraído deveria passar pela casa de fundição, onde deveria ser transformado em barras, assim seria descontada a parte da corte, que era o quinto.
Oito dias depois dessa lei, uma multidão (2.000 pessoas) furiosa dirigiu-se para o governador, chefiada por Felipe dos Santos, para manifestar sua revolta.
Os rebeldes queriam que o governador mandasse diminuir os impostos e fechasse a casa de fundição. Sem soldados suficientes para fazer frente a manifestação, o governo prometeu atender o seu pedido.
Os revoltos voltaram tranquilos para casa, pensando ter conquistado uma grande vitória. O governador assim que conseguiu reunir tropa suficientes para combater, colocou os Dragões da Cavalaria (soldados metropolitanos) contra os revoltosos de Vila Rica. Os chefes do movimento foram presos e suas casas incendiadas. Felipe dos Santos foi executado em praça pública, depois seus braços e pernas foram amarrados em quatro cavalos, que partiram em direção oposta. Sua cabeça foi exposta no centro de Vila Rica e as demais partes do corpo foram espalhadas nas estradas, para servir de exemplo, intimidando aqueles que pensassem em novas rebeliões.
A Metrópole conseguiu impor seus interesses na Colônia. Manteve a casa de fundição para melhor controle do ouro extraído das minas e separou Minas Gerais da capitania de São Paulo.
domingo, 29 de julho de 2012
Paraísos Fiscais
Os Países que mais lucram em paraíso fiscal
1. China: US$ 1,1 trilhão (R$ 2,2 trilhões)
2. Rússia: US$ 798 bilhões (R$ 1,6 trilhão)
3. Coreia do Sul: US$ 779 bilhões (R$ 1,5 trilhão)
4. Brasil: US$ 520 bilhões (R$ 1 trilhão)
5. Kuwait: US$ 496 bilhões (R$ 1 trilhão)
6. México: US$ 417 bilhões (R$ 851 bilhões)
7. Venezuela: US$ 406 bilhões (R$ 829 bilhões)
8. Argentina: US$ 399 bilhões (R$ 814 bilhões)
9. Indonésia: US$ 331 bilhões (R$ 675 bilhões)
10. Arábia Saudita: US$ 308 bilhões (R$ 628 bilhões)
Maiores Salários do Mundo
Lista das Cidades com melhores salários
1º. Copenhague – Dinamarca
2º. Zurique – Suiça
3º. Genebra – Suíça
4º. Nova Iorque – EUA
5º. Oslo – Noruega
6º. Los Angeles – EUA
7º. Munique – Alemanha
8º. Luxemburgo – Luxemburgo
9º. Frankfurt – Alemanha
10º. Dublin – Irlanda
2º. Zurique – Suiça
3º. Genebra – Suíça
4º. Nova Iorque – EUA
5º. Oslo – Noruega
6º. Los Angeles – EUA
7º. Munique – Alemanha
8º. Luxemburgo – Luxemburgo
9º. Frankfurt – Alemanha
10º. Dublin – Irlanda
46º. São Paulo – Brasil
49º. Rio de Janeiro – Brasil
49º. Rio de Janeiro – Brasil
Crédito: http://lista10.org
sexta-feira, 20 de julho de 2012
ETIÓPIA
HISTÓRIA
A Etiópia é um país encravado no Chifre da África, é um dos países mais antigos do mundo. Oficialmente a República Federal Democrática da Etiópia é a segunda nação mais populosa da África e a décima maior em área. O país faz fronteira com o Sudão e com o Sudão do Sul a oeste, Djibuti e Eritreia ao norte, Somália ao leste, e Quênia ao sul. Sua capital é a cidade de Adis Abeba
Considerando que a maioria dos Estados africanos têm muito menos de um século de idade, a Etiópia foi um país independente continuadamente desde tempos passados. Um Estado monárquico que ocupou a maioria de sua história, a Dinastia Etíope, tem suas raízes no século X a.C.. Quando o continente africano foi dividido entre as potências europeias na Conferência de Berlim, a Etiópia foi um dos dois únicos países que mantiveram sua independência. A nação foi uma dos apenas três membros africanos da Liga das Nações, e após um breve período de ocupação italiana, o país tornou-se membro das Nações Unidas. Quando as outras nações africanas receberam sua independência após a Segunda Guerra Mundial, muitas deles adotaram cores da bandeira da Etiópia, e Addis Ababa tornou-se a sede de várias organizações internacionais focadas na África. Em 1974, a dinastia, liderada por Haile Selassie, foi deposta. Desde então, a Etiópia foi um Estado secular com variação nos sistemas governamentais. Hoje, Addis Abeba ainda é sede da União Africana e da Comissão Econômica das Nações Unidas para a África.
Além de ser um país antigo, a Etiópia é um dos sítios de existência humana mais antigos conhecidos por cientistas de hoje em dia que estudam os traços mais antigos da humanidade; podendo potencialmente ser o lugar em que o homo sapiens se originou. A Etiópia divide com a África do Sul o posto de maior número de Patrimônios Mundiais da UNESCO na África (oito, cada país). O país também tem laços históricos próximos com as três maiores religiões abraâmicas do mundo. A Etiópia foi um dos primeiros países cristãos no mundo, tendo oficialmente adotado-o como religião do Estado no século IV. O país ainda tem uma maioria cristã, porém um terço da população é muçulmana. A Etiópia é o sítio do primeiro Hégira na história islâmica e da mais antiga população muçulmana na África, em Negash. A nação também é o berço espiritual da religião Rastafari. Até os anos 1980, uma população significativa de judeus etíopes residiram na Etiópia. Além disso, o país tem, ao todo, cerca de 80 grupos étnicos diferentes hoje em dia, com o maior sendo o Oromo, seguido pelos Amhara, ambos os quais falam línguas afro-asiáticas. O país também é famoso pelas suas igrejas talhadas em pedras e como lugar onde o grão de café se originou.
No período após o derrube da monarquia, a Etiópia transformou-se em um dos países mais pobres do mundo. Ela sofreu uma série de períodos de fome trágicos na década de 1980, resultando em milhões de mortes. Lentamente, no entanto, o país começou a se recuperar, e hoje a economia etíope é uma das que mais crescem na África. Infelizmente, como em muitos lugares, este crescimento está tendo impactos negativos no meio ambiente.
GEOGRAFIA
A maior parte da Etiópia se situa no Chifre da África, que é a parte mais oriental do Continente Africano. A nação faz fronteira com o Sudão e com o Sudão do Sul a oeste, Djibuti e Eritreia a norte, Somália a leste, e Quênia a sul. O país tem um alto planalto central que varia de 1290 a 3000 m de altitude, com a maior montanha alcançando 4533 m. A altitude é geralmente mais elevada pouco antes do ponto de descida do Vale do Rift que divide o planalto diagonalmente. Inúmeros rios cortam o planalto - notavelmente o Nilo Azul, que sobe o Lago Tana. O planalto gradualmente obliqua-se às planícies do Sudão e do Sudão do Sul no oeste e nos planaltos inabitados da Somália ao sudeste.
O clima é temperado no planalto e quente na planície. Em Adis Abeba, que chega a altitudes de 2200 a 2600 m , a temperatura máxima é de 26 e a mínima 4 . O clime é geralmente seco e ensolarado, porém há chuvas, que ocorrem de modo mais ameno (belg) nos meses de fevereiro e abril e de modo mais intenso de meados de junho a meados de setembro.
ECONÔMIA
Aproximadamente 80% da população sobrevive da agricultura, que é a espinha dorsal da economia etíope, respondendo por cerca de 90% do PIB. As exportações principais do setor são café, sementes oleaginosas, leguminosas (feijão), flores, cana-de-açúcar, forragem para animais, e uma planta conhecida por qat, que prossui propriedades psicotrópicas quando mascada. Outros produtos agrícolas importantes são cereais: trigo, milho, sorgo, cevada e o teff, cereal nativo que constitui a base da alimentação no país. As condições naturais são favoráveis à agricultura, mas as técnicas agrícolas são arcaicas e, portanto, a produção se limita ao nível de subsistência. A economia etíope é eminentemente agrícola e se encontra entre as mais atrasadas do mundo. Como ocorre com a maior parte dos países africanos, a Etiópia tem, no subdesenvolvimento e na fome, seus maiores problemas. As secas periódicas, a erosão e o esgotamento do solo, o desmatamento, a alta densidade populacional e a infra-estrutura precária tornam difícil o abastecimento satisfatório dos mercados. Os camponeses foram reunidos nas cooperativas e granjas do Estado, mas essas medidas oficiais, destinadas a melhorar a produção agrícola, tiveram pouco êxito. A pesca, a pecuária e as atividades extrativas também apresentam problemas relacionados com métodos ainda rudimentares de produção. O setor industrial (alimentos, couro, calçados, produtos têxteis, metalúrgicos e químicos) é incipiente. O governo incentivou também o turismo. Para isso melhorou os parques nacionais e a infraestrutura hoteleira. Metade da população (a terceira maior da África, perdendo apenas para o Egito e a Nigéria) sofre de subnutrição crônica.
CULTURA
A Etiópia tem uma cultura predominantemente marcada pelas religiões professadas pelos seus vários povos (pelo que é designada frequentemente como "Museu de Povos"). Local onde se cruzaram tendências religiosas judaicas, cristãs (coptas) e muçulmanas, a religião é quase sempre o ponto de referência para a produção cultural, da qual se destaca a música que recebeu influências das tribos circundantes e do Egito - como o uso de sistros e tambores deixa perceber.
domingo, 15 de julho de 2012
Países Mais Pobres do Mundo
''Um país que apresenta baixo índice de desenvolvimento humano, industrialização tardia ou inexistente, baixa produtividade agrícola, disparidades sociais, fome e endividamento é um grande candidato a fazer parte do grupo dos países mais pobres do mundo. Segundo o consenso mundial, para um determinado país superar o seu grau de pobreza, torna-se necessário diversificar a sua economia e desenvolver soluções para as suas questões sociais.
A maioria dos países pobres possui uma produção centralizada e dependente de um produto ou matéria-prima predominante para o mercado interno e para a exportação. Os países menos avançados (PMA) têm recebido créditos e incentivos das Nações Unidas e de países desenvolvidos para ampliarem suas bases econômicas.
Esses esforços estão direcionados a ajudar cada país pobre economicamente a conseguir construir uma futuro melhor por meio da diversificação de suas produções agrícolas e industriais, dependendo menos de matérias-primas tradicionais.
Somente a diversificação econômica permitirá a essas nações possuir uma estrutura que os protejam de possíveis crises externar no cenário econômico mundial, e nas áreas energéticas e de produção de alimentos. Ressaltando também, melhor possibilidade de sobrevivência e reconstrução perante desastres naturais.
Projetos de recuperação econômica das nações pobres têm sido desenvolvidos em parceria com a ONU, por meio do Conselho de Comércio e Desenvolvimento da CNUCED – Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento – entidade que realiza reuniões periódicas para estas finalidades.
As reuniões do CNUCED sempre focalizam na transformação estrutural dos países menos avançados (PMA) e prepara as bases de discussões para as conferências. A categoria dos países menos avançados (PMA) foi criada em 1971, nos últimos quarentas anos, o número de países pertencentes à esta categoria dobrou, chegando ao número de 49 nações integrantes.
Anualmente, a ONU publica o IPH ( Índice de Pobreza Humana ) que , ultimamente, considera o número de morte de recém nascidos, percentagem de adolescentes com escolaridade básica, crianças abaixo do peso e a renda familiar. A maioria dos países com os piores índices são do continente africano, destacando-se apenas três países não africanos: Timor Leste, Bangladesh e Papua Nova Guiné.''
Site: www.infoescola.com Por: Fernando Rebouças
terça-feira, 27 de março de 2012
SÍRIA ACEITA PLANO DE MEDIAÇÃO DE KOFI ANNAN
Pequim, 27 mar (EFE).- O Governo da Síria aceitou o plano de seis pontos do enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, para a resolução da crise no país, informou nesta terça-feira o porta-voz do mediador, Ahmad Fawzi.
Após ser comunicado da resolução, Annan, que está em Pequim para buscar apoio da China em sua tarefa como negociador, 'escreveu ao presidente (Bashar al) Assad para pedir ao Governo sírio aplicação imediata de seu compromisso', acrescentou o porta-voz em comunicado.
O plano de seis pontos procura colocar fim as hostilidades sob supervisão da ONU, a libertação dos detidos nos protestos contra o Governo e o envio de ajuda humanitária.
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NÚMERO DE PAÍSES QUE ADOTAM A PENA DE MORTE CAI, MAS EXECUÇÕES AUMENTAM, DIZ ANISTIA
De acordo com a organização, 676 pessoas foram executadas em 20 países em 2011, um aumento de 149 em relação ao ano anterior. Irã, Arábia Saudita, Iraque, Estados Unidos e Iêmen encabeçam a lista, sendo os responsáveis pela grande maioria das sentenças.
Há indícios de que a China seja o país com o maior número de execuções, ultrapassando os milhares, porém as estatísticas não são divulgadas pelo governo. 'A China executa mais prisioneiros do que todos os outros países do mundo somados, aos milhares, mas não temos informações concretas porque os números são escondidos'.
Além disso, 18.750 prisioneiros são mantidos no corredor da morte em todo o mundo.
Para Jan Wetzel, especialista da Anistia Internacional em pena de morte, os resultados da pesquisa são preocupantes.
'O grupo dos países que usa a punição capital diminuiu, mas dentro desse grupo, uma minoria de países está aumentando muito as sentenças', disse.
Estrangeiros
Ele destaca ainda o caráter global do assunto, e diz que entre os condenados estão muitos estrangeiros, o que preocupa a entidade.
Dois casos de brasileiros condenados à prisão perpétua ganharam bastante publicidade nos últimos anos, ambos presos na Indonésia.
O paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte e o carioca Marco Archer Cardoso Moreira estão detidos no arquipélago do sudeste asiático por tráfico de cocaína e aguardam no corredor da morte.
Um apelo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao colega indonésio Susilo Bambang Yudhoyono não foi o bastante para que a decisão fosse revertida por meio de um perdão presidencial - a única saída para que os dois evitem um pelotão de fuzilamento.
Imigrantes
Segundo o Itamaraty, em 2010 (dados mais recentes) 2.659 brasileiros estavam presos no exterior, cumprindo pena ou aguardando julgamento.
De acordo com a Anistia Internacional os imigrantes que buscam trabalho em países como Arábia Saudita e Malásia estão entre os que mais enfrentam dificuldades.
'A maioria é muito pobre. Jamais terão atenção diplomática ou a oportunidade de um apelo de seus presidentes. Muitos não entendem o idioma dos tribunais e não podem contratar um advogado', diz Jan Wetzel.
EUA
Wetzel avalia que os Estados Unidos estão cada vez mais isolados entre as nações desenvolvidas por serem um dos únicos a usarem este tipo de pena, e que, embora a sociedade americana apresente grande polarização entre críticos e defensores da pena de morte, a tendência das última década é em direção à extinção da pena capital.
'Há discussões, mas eles estão reconsiderando. O Estado de Illinois aboliu, e hoje temos um terço de execuções a menos do que em 2001', diz.
Dos 50 Estados americanos, 34 ainda mantêm a pena capital e 16 já aboliram.
Para o especialista, existe até um aspecto econômico que deve passar a ser levado cada vez mais em conta.
'Custa mais caro para o governo executar alguém do que usar a prisão perpétua. Num caso de pena de morte, há ao menos oito recursos, e o julgamento dura em média 13 anos. Já no caso de prisão perpétua, o Estado gasta menos', afirma.
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Fonte: MSN Noticias
CSN TEM LUCRO DE R$3,67 BILHÕES EM 2011, ALTA DE 45,7%
A Campanha Siderúrgica Nacional teve lucro líquido de 3,67 bilhões de reais em 2011, alta de 45,7 por cento sobreo apurado em 2010.
Quase 60 por cento da geração de caixa da empresa medida pelo Ebitda - sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação - veio da área de mineração, segundo informações disponíveis no site da Bovespa na noite de segunda-feira.
A receita da empresa no ano passado foi de 16,52 bilhões de reais, acima dos 14,45 bilhões de reais em 2010.
O volume de vendas de aço em 2011 chegou a 4,9 milhões de toneladas, enquanto o de minério de ferro alcançou 23,8 milhões de toneladas.
A CSN reportou um Ebitda ajustado de 6,47 bilhões de reais em 2011, ligeiramente acima dos 6,36 bilhões de reais no exercício anterior. O ajuste na geração de caixa apresentada, segundo a companhia, exclui a linha de outras receitas e despesas operacionais, "por se tratarem principalmente de itens não recorrentes da operação".
A CSN encerrou dezembro com 15,4 bilhões de reais em caixa e disponibilidades, 50 por cento acima dos 10,2 bilhões de reais no encerramento de 2010.
Não havia informações disponíveis sobre o desempenho da companhia no quarto trimestre apenas.
Fonte: MSN Noticias (Por Cesar Bianconi)
segunda-feira, 12 de março de 2012
UM NOVO OLHAR PARA O PRÓXIMO: VIVEMOS NUMA ALDEIA GLOBAL
A internet foi, sem dúvida, o maior invento no final do século XX. No nosso século, é um fenômeno surpreendente, sobretudo por não ficar restrita à população privilegiada da sociedade. Cria interatividade entre diferentes indivíduos e, hoje, é um dos principais responsáveis pelos avanços nos meios de comunicação. Seria possível o mundo, como o conhecemos, viver sem internet?
Email e sites perdem espaços para as redes sociais, como Orkut e MSN, e as inovações não param. Sites de relacionamento, blogs e outros mecanismos de comunicação cada vez mais rápidos e ageis são verdadeiras febres, que ganham adeptos e viram mania entre jovens, crianças, adultos e até, por que não, entre a terceira idade. O Brasil é um dos países com maior número de usuários, além de ser também os brasileiros os que mais tempo ficam na internet (mais de 23 horas por mês).
UM NOVO OLHAR PARA NOSSO INTERIOR: GENOMA
O trabalho em torno do genoma humano era, a princípio, centralizado em uma linha única de estudos até que, em 1998, o biólogo Craig Venter fundou a empresa Celera Genomics, o que significou uma concorrência privada para um projeto público. A empresa utilizou os dados que o PGH divulgava livremente em seu site na internet e pode, desta forma, começar a pesquisa já respaldado pelo resultado dos outros cientistas. A princípio, a Celera tinha a intenção de ''guardar'' a descoberta, ao contrário do desejo do outro grupo, que era abrir o sequenciamento de genes humanos para o estudo de qualquer pesquisador.
Em abril de 2003, o grupo do PGH anunciou o fim do sequenciamento, e apresentou o resultado de que o ser humano tem mais de 3 bilhôes de bases, e tal estudo cutou quase U$$ 4 bilhões. O mais surpreendente da descoberta foi o número de genes: de 30 a 40 mil, sendo que o esperado era o de, pelo menos, 100 mil deles. A hipótese era baseada em outra crença, a de que cada gene é responsável pela codificação de uma proteína ou responsável por uma característica, como um determinado tipo de câncer ou cor dos olhos. Essa crença caiu por terra.
Uma série de polêmicas foi gerada em torno da conclusão do estudo, já que muitos afirmam que a explicação de todos os males e doenças genéticas tem origem no DNA. Alguns defenderam até a ideia de que a ''inteligência'' ou a ''burrice'' poderia ser estudada desta forma. E, claro, em contrapartida surgiram movimentos um tanto precipitados alertando para o perigo da discriminação racial e o medo pelo surgimento de ideias ligadas á construção e seleção de ''raças puras''.
Agora, passando o rebuliço inicial, os olhos dos pesquisadores estão voltados para o estudo dos genes. Isto possibilitará o aprofundamento a respeito da gênese de uma série de doenças e o conhecimento de muitas operações complexas do organismo humano. E, claro, possibilitar a descoberta de novas drogas e tratamentos que possam beneficiar a humanidade.
UM NOVO OLHAR PARA AS ESTRELAS
Não conseguimos avançar pelo espaço como previam os futuristas do século XX, mas não podemos reclamar muito. O envio de sondas para o solo marciano, o desenvolvimento de novas lentes para os telescópios e a ida de turistas, pela primeira vez, ao espaço foram inovações consideráveis no nosso século.
O COMBATE A POBREZA TEM DADO CERTO?
O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência de renda criado pelo Governo Lula em 2003 para integrar e unificar ao Programa Fome Zero os antigos programas criados no Governo Fernando Henrique Cardoso: o ''Bolsa Escola'', o ''Auxílio Gás'' e o Cartão Alimentação''. O PBF é tecnicamente chamado de mecanismo condicional de transferência de recursos. Consiste na ajuda financeira a famílias pobres, definidas como aquelas que possuem renda per capita de R$ 70,01 até R$ 140,00 e extremamente pobres com renda per capita até R$ 70,00. A condição é que as famílias beneficiadas mantenham seus filhos na escola e vacinados. O programa visa a reduzir a pobreza a curto e a longo prazo por meio de transferências de capital, o que, por sua vez, visa a quebrar o ciclo de pobreza de geração a geração.
É considerado um dos principais programas de combate á pobreza do mundo, tendo sido nomeado como ''um esquema anti-pobreza inventado na Ámerica Latina (que) está ganhando adeptos mundo afora'' pela britânica The Economist. Ainda de acordo com a publicação, os governos de todo o mundo estão de olho no programa. O jornal francês Le Monde reporta: ''O programa Bolsa Família amplia, sobretudo, o acesso à educação, a qual representa a melhor arma, no Brasil ou em qualquer lugar do planeta, contra a pobreza.''
A EXPANSÃO DA VIOLÊNCIA
Teriam os crimes se tornado hediondos, ou a mídia estaria fazendo uma cobertura mais ampla do que acontece? Ou, ainda, a criminalidade tenha chegado mais próximo de nossas casas? A violência urbana assusta, sobretudo nas grandes capitais, onde a cobertura da imprensa é mais próxima e a criminalidade aparece logo na janela. No interior, a falta de preocupação se dá, principalmente, pela falta de pressão e a pouca investigação, tanto da polícia, quanto da mídia, que está nos grandes centros urbanos. Os maiores índices de homicídios estão em estados como Pará e Mato Grosso, ao contrário do que muitos acreditam.
Crimes hediondos, como os cometidos pelo casal Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá ou ainda pela Suzane Ritchtofen, ganham espaço na midia e são explorados pela imprensa de forma assídua. Teriam esses meios de comunicação interesse em justiça ou apenas uma necessidade por audiência? Teria a justiça sido aplicada, nesses dois casos, caso a imprensa não tivesse dado ampla cobertura?
CRISE EM HONDURAS
O chamado golpe militar em Honduras em 2009, assim considerado por resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas - ONU, é um acontecimento em andamento desencadeado quando o Exército, em cumprimento a um mandado de prisão emitido pelo Poder Judiciário, prendeu o presidente Manuel Zelaya na manhã de 28 de junho de 2009.
Zelaya foi retirado de sua residência em Tegucigalpa ainda de pijamas, detido em uma base aérea nas imediações da cidade e depois para o aeroporto, onde foi colocado em um avião com destino à Costa Rica. A deportação de Zelaya não estava autorizada na ordem emitida pela autoridade judicial e contraria o Artigo 102 da Constituição de Honduras, que determina que ''nenhum hondurenho pode ser expatriado ou entregue pelas autoridades a uma nação estrangeira''. O jornal Folha de S. Paulo declarou em artigo: ''Em peso, a comunidade internacional considera a deposição de Zelaya um golpe de Estado''.
ATENTADOS NA EUROPA
Horário de rush. Três explosões. 52 pessoas mortas e cerca de 700 pessoas feridas. O atentado a Londres em 2005 foi um dos piores da história da Grã-Bretanha, colocando a nação em pânico. Novamente, a Al Qaeda foi acusada dos atos terroristas e começou-se uma caçada contra os acusados. Jean Charles de Oliveira, brasileiro, foi confundido com um dos terroristas e brutalmente assassinado.
Pouco mais de um ano antes, em Madrid, um atentado no metrô da capital espanhola também levou em pânico a nação. A Al Qaeda também foi responsabilizada pelos ataques, que provocaram a morte de 191 pessoas e deixaram quase 2.000 feridos.
O MUNDO HI-TECH
O mundo tornou-se, no nosso século, uma aldeia global. A conectividade aproximou pessoas distantes por meio de fios. Mais do que isto, tornou próximos, culturas, serviços, produtos, ideias, notícias. Viver numa aldeia global possibilita que saibamos notícias e tenhamos acessos a produtos e serviços criados e desenvolvidos em lugares distantes.
Quantos dispositivos eletrônicos, quantos equipamentos modernos, quantos programas, softwares são lançados e criados diariamente em todo o planeta? Certamente, há milhões de meios para bilhões de internautas em todo o planeta se comunicarem, trabalharem e, assim, criarem uma nova cultura, uma nova era, digital.
ENTRA G-20, SAI G-8
Apesar de todo o cenário de crise, não houve as mesmas consequências daquela de 1929. Por quê? A primeira resposta seria a rápida reação dos bancos centrais, que desembolsaram centenas de bilhões em todo o mundo para salvar empresas e grupos financeiros, numa rápida tentativa de deter a crise. Ironicamente, o capitalismo liberal prega a não intervenção do Estado na economia como mandamento básico e primordial. No entanto, foi novamente a intromissão do Estado que salvou os empresários e banqueiros de todo o planeta.
Em meio à crise, cresceu significativamente a importância dos países emergentes, dentre estes o Brasil. O G-20, grupo dos 20 países mais ricos, passaram a ter tanta importância quanto o G-8, grupo formado apenas por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia, Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia. O G-20 está representado pelos países do G-8 mais África do Sul, Árabia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, China, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, México e Turquia. São Petesburgo, em 2009, sediou um encontro do G-20, já reconhecendo a importânciadesse grupo, colocando-o em papel maior e mais destacado do que ocorreradurante a década de 1990. Tal grupo representa mais de 85% da economia mundial e dos negócios do planeta.
A Crise de 2008 foi importante para a ascensão do G-20. O Brasil, que também sentiu os efeitos da crise econômica, conseguiu sair sem maiores lesões, diferente de outros países que pertencem ao G-20. O que ofereceu um espaço oportuno para a economia brasileira no cenário mundial, que pode galgar espaço e crescer politicamente. Descobertas recentes, como o pré-sal, podem alavancar e dar oportunidade para o Brasil se tornar uma grande potência econômica.
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